Petistas rechaçam comemoração dos bolsonaristas alusiva aos 58 anos do Golpe de 64

Não podemos esquecer de um momento tão cruel de nossa história. Milhares de pessoas foram torturadas e mortas por defenderem a democracia. Ainda hoje, precisamos estar atentos aos ataques à nossa liberdade. Não nos calaremos diante do autoritarismo.

1 abr 2022, 14:35 Tempo de leitura: 1 minuto, 52 segundos
Petistas rechaçam comemoração dos bolsonaristas alusiva aos 58 anos do Golpe de 64

Parlamentares da Bancada do PT se revezaram na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (31), para rechaçar a notícia que Jair Bolsonaro deve participar hoje, da marcha em comemoração aos 58 anos do Golpe Militar de 64, comemorado pelos defensores da ditadura militar nesta data. Desde que assumiu a Presidência da República, Bolsonaro tem incitado a celebração da data que deixou marca atroz na história brasileira.

“Infelizmente temos um Presidente da República que fala que vai participar de atos comemorativos da data em que o regime militar se instituiu, através de um golpe no Brasil. Vai participar de marchas em favor da ditadura militar”, criticou o deputado Rogério Correia (PT-MG), que discursou em nome da Liderança do PT.

Um exemplo de fascínio de Bolsonaro pela censura foi lembrada por Rogério Correia. Segundo o deputado, no último fim de semana, Bolsonaro tentou calar os artistas, via o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que participaram do festival Lollapalooza. No evento, diversos artistas revelaram seus descontentamentos com o atual presidente, e ovacionaram o ex-presidente Lula, melhor presidente da história do País.

Mais parlamentares petistas também se manifestaram pelas suas contas no Twitter:

Carlos Zarattini (SP): Não podemos esquecer de um momento tão cruel de nossa história. Milhares de pessoas foram torturadas e mortas por defenderem a democracia. Ainda hoje, precisamos estar atentos aos ataques à nossa liberdade. Não nos calaremos diante do autoritarismo.

João Daniel (SE): A verdade! O horror foi implantado no país, com perseguição à cultura, às manifestações democráticas, efetivação da tortura como regra e a morte de muitos companheiros e companheiras, grande parte de jovens que sonhavam com um país livre, democrático, inclusivo e igualitário.

Professora Rosa Neide (MT): Quem ama o Brasil sente ódio e nojo da ditadura empresarial militar que se apropriou do nosso país em 1964. A ditadura deixou um rastro de sangue e silêncio. E é com tristeza que relembramos esse cruel momento da nossa história para que ele nunca mais se repita.

Benildes Rodrigues

Matéria publicada originalmente no site Partido dos Trabalhadores e replicada neste canal.