Zarattini condena plano de militares para assassinar presidente Lula e defende punição rigorosa aos golpistas

O plano, batizado de "Punhal Verde e Amarelo", incluía o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes

19 nov 2024, 11:56 Tempo de leitura: 1 minuto, 42 segundos
Zarattini condena plano de militares para assassinar presidente Lula e defende punição rigorosa aos golpistas

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação para contra suspeitos de planejar um golpe de Estado e impedir a posse do presidente Lula, eleito democraticamente em 2022. O plano, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, incluía o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Entre os alvos da operação estão quatro militares das Forças Especiais, conhecidos como “Kids Pretos”, e um policial federal. Foram presos preventivamente Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo e o agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares. As investigações da trama golpista que envolvem o alto escalão do governo Bolsonaro seguem em curso pela Polícia Federal. 

Para o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), as evidências já reveladas pela PF indicam que os eventos de 8 de janeiro não foram isolados, mas parte de uma estratégia mais ampla para minar a democracia brasileira. “O 8 de janeiro não foi uma ‘brincadeirinha’ para ocupar a Praça dos Três Poderes, onde houveram excessos. A prisão dos ‘Kids Pretos’ e a descoberta dos planos para assassinar Lula, Alckmin e Moraes mostram o nível de violência e golpismo por trás daquela ação”, destacou.

Zarattini condenou veementemente as ações e cobrou punição rigorosa a todos os envolvidos, incluindo os mandantes do plano golpista. “Quem atenta contra a democracia não pode ficar impune. É urgente a prisão dos ‘cabeças’ dessa tentativa de golpe!”, declarou Zarattini.

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