O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga possíveis irregularidades em contrato do governo Bolsonaro.
O órgão quer apurar suspeitas num contrato de R$ 24 milhões feito pelo Ministério da Saúde sem licitação.
O valor foi pago para cobrir responsabilidades por eventos adversos das vacinas Janssen e Pfizer, informa a Folha.
As tratativas do contrato foram feitas por Danielle Cavalcanti Sayao, que não tem cargo público.
Ela fez uma “doação de serviços” sem remuneração.
A advogada foi indicada para a função por Zoser Hardman, assessor especial de Pazuello, que já defendeu milicianos na Justiça.
TCU já cobrou justificativas do governo
Em 15 de julho, o TCU cobrou justificativas do Ministério da Saúde.
Eles questionam a seleção de advogados de fora do governo e aponta inconsistências na busca por propostas.
O tribunal também reclama que não há argumentos sólidos para estimar os valores mencionados na apólice.
A pasta calculou de forma genérica o valor da cobertura.
Foi usado como base para o montante “condenações do Judiciário brasileiro para casos análogos”.
A pasta apontou “desconhecimento dos resultados” no uso dessas vacinas.
Matéria publicada originalmente no site Diário do Centro do Mundo e replicada neste canal.