Em mensagem para o Dia Mundial da Paz 2022, Papa afirma que a paz é construída com educação e trabalho. Pontífice ressalta ainda que há mais armas no mundo, hoje, do que na Guerra Fria
Com o título “Diálogo entre as gerações, educação e trabalho: instrumentos para construir uma paz duradoura”, o Papa Francisco deu seu recado às nações para o Dia Mundial da Paz 2022. Em uma coletiva, o Pontífice afirmou que é preciso gastar com educação e não com armas.
A mensagem direcionada às nações de que deveriam gastar dinheiro com educação e não com armamentos será disseminada no dia 1º de janeiro, no Dia Mundial da Paz da Igreja Católica.
O Papa pediu ainda equilíbrio maior entre uma economia de livre mercado e a necessidade de ajudar os necessitados, além de proteger o meio ambiente. Também destacou que há mais armas disponíveis hoje do que na Guerra Fria.
Educação como fator de liberdade
O diálogo para as gerações tem a educação como fator de liberdade, responsabilidade e desenvolvimento.
“Instrução e educação são os alicerces de uma sociedade coesa, civil, capaz de gerar esperança, riqueza e progresso.”
O Papa expõe o paradoxo da diminuição dos investimentos no campo educativo e o aumento das despesas militares, com o mundo acumulando inclusive mais armas que no período da “guerra fria”. Por isso, o apelo é direcionado aos governantes para que invertam esta tendência, liberando recursos a serem investidos em áreas que promovam o desenvolvimento humano integral.
Ao contrário de Bolsonaro, que estimula a posse de armas no país ao invés de oferecer alimentos para a população brasileira que passa fome, Lula sempre acreditou e defendeu a paz e não a violência. Em diversos discursos, o ex-presidente destacou que investir em educação é premissa.
“Neste planeta que compartilhamos, o futuro da humanidade precisa ser construído com diálogo e não autoritarismo, com paz e não com violência; com mais livros e não mais armas; com mais escolas para termos menos presídios. Com mais verdade, e menos mentiras. Com mais respeito a natureza, para assegurarmos a água, o ar e a vida para nossos filhos e netos. Com mais acolhimento e solidariedade, e menos exclusão”.
Para Lula, é preciso voltar a acreditar na fraternidade e na solidariedade.
“Se eu vou para a rua para conclamar o povo a mudar esse país para ter mais esperança e oportunidade, não posso usar violência, fazer propaganda de armas, e sim de livros”.
Da Redação, com informações do Vatican News
Matéria publicada originalmente no site Partido dos Trabalhadores e replicada neste canal.