Para protestar contra a redução dos salários e de direitos trabalhistas em meio à pandemia do coronavírus, os metroviários de São Paulo anunciaram que vão entrar em greve a partir de 1 de julho. Segundo a categoria, durante a discussão do acordo coletivo da categoria com o governo e a direção do Metrô eles foram surpreendidos com mudanças em suas folhas de pagamento sem nenhum aviso prévio o que ocasionou diminuição significativa em seus salários.
O líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que já foi metroviário, lembrou que a greve é pela manutenção dos salários atuais. “Essa redução salarial é criminosa. Os metroviários estão expostos todos os dias ao novo coronavírus e ainda tiveram seus direitos retirados sem a menor possibilidade de negociação”.
Zarattini denunciou que o governador de São Paulo, João Dória, se aproveita da pandemia para tirar direitos conquistados pelos metroviários como, por exemplo, a redução das horas extras e adicional de periculosidade. “Nós não podemos aceitar isso. São direitos conquistados ao longo dos anos com muita luta! Por isso nós apoiamos essa greve, porque a causa é justa.”