
Nesta segunda-feira emblemática, dia 28 de julho de 2025, o Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O anúncio foi feito durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4), que acontece na capital da Etiópia. A saída do Mapa da Fome é uma conquista histórica do governo do presidente Lula, que assumiu o compromisso de erradicar a fome e a insegurança alimentar no Brasil até o fim de seu terceiro mandato, em 2026.
O país conseguiu essa meta em tempo recorde, em apenas dois anos, com políticas sociais sólidas e uma agenda de inclusão e equidade, em oposição drástica ao governo desastroso de Bolsonaro, cujo legado inaceitável foi uma legião de 33 milhões de miseráveis.
A saída do Brasil do Mapa da Fome é um reflexo direto das políticas públicas focadas na justiça alimentar, na geração de emprego e renda e no fortalecimento da rede de proteção social do país.
“Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez”, festejou o presidente Lula, pelo X, logo após o anúncio. “Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”.
De acordo com o Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025), elaborado pela FAO, a trienal média 2022/2023/2024 posicionou o Brasil abaixo do patamar crítico de 2,5% da população em risco de subnutrição grave, o que significa que o país está novamente em uma condição de segurança alimentar.
A FAO adota o indicador de Prevalência de Subnutrição (PoU) para classificar os países no Mapa da Fome. Este indicador calcula o percentual da população em risco de não ter acesso suficiente a alimentos para uma vida saudável, considerando a quantidade de alimentos disponíveis, a renda da população e a distribuição desigual desses recursos.
O Brasil, com sua trienal média abaixo de 2,5%, saiu oficialmente do Mapa da Fome, após um período crítico em 2022, quando a insegurança alimentar atingiu níveis alarmantes no governo bolsonarista com 33 milhões de brasileiros e brasileiras passando fome. Com Bolsonaro, o povo brasileiro chegou a inúmeras filas para conseguir doação de ossos e peles de frango na luta contra a fome.
Conquista singular
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou a importância dessa conquista realizada no governo Lula para o povo brasileiro, que tanto sofreu com a insegurança alimentar e miséria no governo bolsonarista.
“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026. Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia.”
Políticas públicas estruturantes
O Plano Brasil Sem Fome engloba um conjunto de ações governamentais como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o PRONAF, o Programa Cozinha Solidária e a valorização do salário mínimo. Além disso, o aumento do acesso à alimentação escolar e o incentivo à agricultura familiar foram fundamentais para reduzir a desigualdade e melhorar o acesso da população à alimentação saudável e de qualidade.
Até o final de 2023, aproximadamente 24 milhões de brasileiros saíram da insegurança alimentar grave, um dos maiores desafios do país. Os dados são resultados da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), utilizada nas pesquisas do IBGE, que captaram as condições de alimentação das famílias brasileiras.
Texto originalmente publicado pelo site do PT Nacional.