Enquanto inflação dos últimos 12 meses ficou em 10,5%, alimentos registram alta muito maior. Carnes como músculo e coxão duro subiram mais de 30%, e de frango, quase 50%.
A política econômica de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes é o exemplo mais perfeito da desumanidade do neoliberalismo. Sob o argumento de que o Estado nada deve fazer para “intervir no mercado”, o atual presidente e seu ministro da Economia apenas assistem ao preço dos alimentos em disparada e nada fazem para ajudar o povo, que passa fome.
Dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que o preço dos alimentos não param de subir. A alta do grupo alimentação nos últimos dois meses foi de 3,7%, um índice que nem em 2012, durante a grande crise de alimentos, foi tão grande.
Segundo a Fipe, a inflação dos últimos 12 meses (IPC) foi de 10,5%. Mas os alimentos subiram muito mais, com alguns itens, como o açúcar, registrando alta de mais de 50% . E pior: são os alimentos consumidos pelos mais pobres os que mais ficam caros. Por exemplo, enquanto o preço da picanha subiu 20% nos últimos 12 meses, o do músculo, coxão duro e fígado cresceu mais de 32% no mesmo período.
Com esses preços exorbitantes, mais o desemprego em níveis recordes e a queda de renda dos trabalhadores, a população tem dificuldade para se alimentar de forma adequada. Não por acaso, hoje, mais da metade dos brasileiros está em situação de insegurança alimentar e mais de 19 milhões passam fome.
Bolsonaro ignorou segurança alimentar
E a culpa é, sim, de Bolsonaro e Guedes, que, preocupados apenas em servir ao mercado, abandonaram completamente a política de segurança alimentar implementada no governo do presidente Lula e que tirou o Brasil do Mapa da Fome entre 2012 e 2014.
A primeira medida de Bolsonaro após se tornar presidente foi a de extinguir o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), que ajudava o governo a monitorar a situação da alimentação no país e a adotar medidas que impedissem a situação de chegar ao ponto em que está.
Assim, o governo deixou, por exemplo, de fazer estoques de alimentos, uma medida que permitia a regulagem do preço de itens essenciais, como o arroz e feijão. E parou de apoiar os pequenos agricultores, que são quem produzem o que vai para a mesa das pessoas.
Sem essas medidas de proteção ao direito dos brasileiros se alimentarem de forma adequada, o país ficou vulnerável. A alta do dólar faz com que os produtores ganhem mais dinheiro exportando os alimentos, e esse valor acaba repassado ao mercado interno. Além disso, a má gestão das hidrelétricas fez com que a energia ficasse mais cara, sem contar o preço do diesel, que nas alturas, aumenta os custos com transporte.
Por isso, ao chegar ao supermercado, o brasileiro percebe que a inflação do dia a dia já passou, há muito tempo, a barreira dos 10%. E isso é resultado do neoliberalismo praticado por Bolsonaro e Guedes, que dá ao mercado toda a atenção, enquanto ignora as necessidades do povo, já que “o Estado não pode intervir”. E ai, o que se vê é gente fazendo fila para ganhar um pedaço de osso enquanto as ações das empresas que produzem carne disparam.
Segundo a Fipe, a inflação dos últimos 12 meses (IPC) foi de 10,5%. Mas os alimentos subiram muito mais, com alguns itens, como o açúcar, registrando alta de mais de 50% . E pior: são os alimentos consumidos pelos mais pobres os que mais ficam caros. Por exemplo, enquanto o preço da picanha subiu 20% nos últimos 12 meses, o do músculo, coxão duro e fígado cresceu mais de 32% no mesmo período.
Com esses preços exorbitantes, mais o desemprego em níveis recordes e a queda de renda dos trabalhadores, a população tem dificuldade para se alimentar de forma adequada. Não por acaso, hoje, mais da metade dos brasileiros está em situação de insegurança alimentar e mais de 19 milhões passam fome.
Bolsonaro ignorou segurança alimentar
E a culpa é, sim, de Bolsonaro e Guedes, que, preocupados apenas em servir ao mercado, abandonaram completamente a política de segurança alimentar implementada no governo do presidente Lula e que tirou o Brasil do Mapa da Fome entre 2012 e 2014.
A primeira medida de Bolsonaro após se tornar presidente foi a de extinguir o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), que ajudava o governo a monitorar a situação da alimentação no país e a adotar medidas que impedissem a situação de chegar ao ponto em que está.
Assim, o governo deixou, por exemplo, de fazer estoques de alimentos, uma medida que permitia a regulagem do preço de itens essenciais, como o arroz e feijão. E parou de apoiar os pequenos agricultores, que são quem produzem o que vai para a mesa das pessoas.
Sem essas medidas de proteção ao direito dos brasileiros se alimentarem de forma adequada, o país ficou vulnerável. A alta do dólar faz com que os produtores ganhem mais dinheiro exportando os alimentos, e esse valor acaba repassado ao mercado interno. Além disso, a má gestão das hidrelétricas fez com que a energia ficasse mais cara, sem contar o preço do diesel, que nas alturas, aumenta os custos com transporte.
Por isso, ao chegar ao supermercado, o brasileiro percebe que a inflação do dia a dia já passou, há muito tempo, a barreira dos 10%. E isso é resultado do neoliberalismo praticado por Bolsonaro e Guedes, que dá ao mercado toda a atenção, enquanto ignora as necessidades do povo, já que “o Estado não pode intervir”. E ai, o que se vê é gente fazendo fila para ganhar um pedaço de osso enquanto as ações das empresas que produzem carne disparam.