
O Brasil do pleno emprego governado pelo presidente Lula bateu um recorde histórico. O país tem hoje 48,9 milhões de empregos formais, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (30) que comprovam o esforço do governo federal no reaquecimento da economia com distribuição de renda.
O relatório trouxe dados muito positivos da economia brasileira. De janeiro a setembro de 2025 o país registrou 1,7 milhão de empregos com carteira assinada e no mês de setembro todos os estados tiveram saldo positivo de empregos, com nada menos que 213 mil vagas formais de trabalho em decorrência de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos.
Desde que o presidente Lula tomou posse em janeiro de 2023, o Brasil acumula um saldo de 4,8 milhões de empregos com carteira assinada.
“Alcançamos, em setembro, a marca de 1,7 milhão de empregos com carteira assinada gerada em 2025. Resultado de muito trabalho e de uma economia forte, gerando oportunidade e renda para as famílias em todo o país”, destacou o presidente Lula em postagem nas redes sociais.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, questionou projeções de especialistas e destacou o êxito do governo. “Nosso saldo de setembro talvez contrarie os especialistas do mercado, que eu não sei se são tão especialistas assim, porque eles projetaram no máximo 175 mil e o número é de 213 mil”, afirmou.
Cinco setores aquecidos
O Novo Caged mostrou também dados positivos nos grupamentos de atividades econômicas avaliados que são serviços, indústria, comércio, construção e agropecuária. O salário médio real de admissão foi de R$ 2.286,34.
Em setembro, o setor de serviços concentrou o maior número vagas, 106.606. A indústria aparece em segundo lugar com 43.095 novos postos, o comércio com 36.280 e a construção teve 23.855. A agropecuária registrou 3.167 novos empregos.
Essas cinco atividades econômicas também apresentaram saldo positivo nos primeiros nove meses do ano: serviços com 773.385 novos postos, indústria 273.231, construção 194.545, comércio 153.483 e agropecuária 107.297.
Jovens ocupam maior parte das vagas
O relatório do Novo Caged trouxe recorte por grupos populacionais. No mês de setembro, 117.145 vagas foram preenchidas por homens e as mulheres ocuparam 95.857 postos.
Jovens de 18 a 24 anos ficaram com a maior parte das vagas em setembro, totalizando 110.953, e adolescentes de até 17 anos ficaram com 31.105. Somadas, essas faixas etárias correspondem a 67% dos novos postos de trabalho.
A maior parte das vagas em setembro foi ocupada por pessoas com nível médio completo, 142.789. Trabalhadores com ensino médio incompleto ficaram com 28.606 postos. O Novo Caged trouxe ainda o recorte por raça. Pardos preencheram 156.079 vagas, brancos 51.719, pretos 28.521 e amarelos 173. Pessoas com deficiência ganharam 662 novos postos.
O estado de São Paulo abriu 49.052 em setembro, seguido do Rio de Janeiro com a criação de 16.009 postos. Pernambuco aparece em terceiro com 15.602 vagas.
No acumulado de 2025, São Paulo aparece com 485.726 novos empregos com carteira assinada, Minas Gerais registrou 164.634 e o Paraná teve 121.291 postos.
Entre as regiões do país, o Sudeste foi campeão em setembro, com 80.639 novos postos. Em seguida vem o Nordeste com 72.347, Sul 27.302, Norte 18.151 e Centro-Oeste 14.569.
Texto originalmente publicado pelo site do PT Nacional