Peça central das nebulosas negociações para a compra da vacina indiana Covaxin, Francisco Maximiano, diretor da Precisa Medicamentos, a empresa que intermediou as tratativas com o Ministério da Saúde, finalmente compareceu à CPI da Covid-19, nesta quinta-feira (19). Do mesmo modo que o advogado Tulio Silveira, Maxiamiamo foi amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e deixou de responder inúmeras perguntas. Ainda assim, os senadores aprofundaram detalhes do esquema de corrução envolvendo a compra da vacina, especialmente no contrato firmado entre a Precisa e o Ministério a Saúde.
A Precisa intermediava, junto ao Ministério da Saúde, a venda de 20 milhões de doses da vacina da fabricante Bharat Biotech, a um custo de R$ 1,61 bilhão aos cofres públicos. O valor foi o mais caro oferecido ao governo Bolsonaro, que demonstrou interesse apenas no imunizante indiano. Para fechar o negócio, a empresa, apresentou um contrato fraudulento à pasta. O contrato acabou cancelado após o escândalo ser revelado pela CPI.
da Redação
Matéria publicada no site Partido dos Trabalhadores e replicada neste canal.