Em cerimônia no Palácio do Planalto , nesta quinta-feira (2), o presidente Lula assinou a medida que cria o novo Bolsa Família. Assim, os brasileiros voltam a contar com o mais bem-sucedido programa de combate à fome e à miséria da história do país.
Trata-se de uma conquista não só das 21,8 milhões de famílias beneficiárias, mas de todo o Brasil, já que o Bolsa Família tem também o poder de melhorar os indicadores nacionais de saúde e educação, além de colaborar para o crescimento da economia.
Segundo cálculo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante o governo Dilma Rousseff, a cada R$ 1 investido no programa, havia um aumento de R$ 1,78 na atividade econômica do país.
Parte de uma estratégia
O Bolsa Família está perto de completar 20 anos. Foi criado por Lula em 20 de outubro de 2003, por meio da Medida Provisória nº 132. Anos mais tarde, o programa receberia importantes prêmios internacionais, seria copiado por dezenas de países, incluindo alguns ricos, como a Itália, e ajudaria o Brasil a sair do Mapa da Fome, feito alcançado em 2012 e confirmado pela ONU em 2014.
É sempre importante lembrar que, sozinho, o Bolsa Família não teria feito a revolução social vivida pelo Brasil entre 2003 e 2015, quando Lula e Dilma foram presidentes. A política de elevação contínua do salário mínimo, a geração de empregos e o apoio à agricultura familiar, entre outras medidas, foram cruciais para acabar com a fome.
O programa, no entanto, socorre as famílias mais vulneráveis, ajudando-as e viver com mais dignidade no presente, ao mesmo tempo em que constróem um futuro melhor, por meio do acesso a saúde e educação para suas crianças e adolescentes.
Publicado no site Partido dos Trabalhadores e replicado neste canal.