O estímulo ao ódio, à intolerância e ao extremismo que se praticou no Brasil nos últimos anos fez novas vítimas na segunda-feira (28), desta vez na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, bairro da Zona Oeste de São Paulo.
Um aluno de 13 anos invadiu o colégio e atingiu pelas costas a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, que acabou morrendo após sofrer parada cardíaca. Mais três professoras e outro estudante também foram feridos.
Segundo a apuração de diferentes veículos de imprensa, antes de cometer o atentado, o adolescente chamou um colega de “preto” e “macaco”. E postou, semanas antes, nas redes sociais, vídeos em que mostrava armas de fogo e simulava ataques violentos.
Pacificação necessária
A tragédia mostra mais uma vez o quanto é necessária a campanha de pacificação do país a que tanto tem se dedicado o presidente Lula, que, não por acaso, escolheu como lema de seu governo as palavras União e Reconstrução.
Para o deputado federal do PT Carlos Zarattini, que é de São Paulo, o episódio mostra que parte da juventude brasileira, infelizmente, também foi contaminada pelos discursos de ódio, que aumentaram, é preciso dizer, durante o governo de Jair Bolsonaro.
“O ódio e a violência, estimulada pelos facistas e racistas, vai chegando na nossa juventude. Minha solidariedade às professoras e alunos da EE Thomazia Montoro. O Governo do Estado precisa urgentemente adotar medidas para criar um ambiente de paz nas escolas! A sociedade precisa de mobilizar!”, convocou Zarattini.
Publicado no site do Partido dos Trabalhadores e replicado neste canal.