Lula já criou 4,9 milhões de empregos formais desde 2023

Comércio e serviços puxaram as 85.147 vagas criadas em outubro, apoiadas por renda em alta, crédito ampliado e obras retomadas que fortalecem o mercado de trabalho

28 nov 2025, 13:26 Tempo de leitura: 3 minutos, 42 segundos
Lula já criou 4,9 milhões de empregos formais desde 2023

O mercado de trabalho brasileiro registrou saldo positivo no mês de outubro, reforçando o impacto das políticas econômicas e sociais implementadas pelo governo do presidente Lula. Segundo os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram criados 85.147 postos formais de trabalho, impulsionando o crescimento acumulado do emprego em 2025 para 3,8%, com 1.800.650 novas vagas abertas entre janeiro e outubro. De janeiro de 2023 a setembro de 2025, o governo Lula criou 4.850.040 novos postos de trabalho com carteira assinada. Segundo o Caged, em outubro foram abertas mais 85.147 vagas formais, totalizando 4.935.187 empregos gerados no período.

O resultado reafirma a tendência positiva observada desde o início do governo, que, com investimentos públicos, fortalecimento do salário mínimo, ampliação do crédito, reativação de obras e políticas setoriais, tem criado um ambiente mais favorável à geração de emprego e renda. O desempenho do mês foi impulsionado principalmente pelo setor de Serviços, responsável pela maior parte das novas vagas.

Serviços e Comércio puxam crescimento e confirmam retomada
Em outubro, dois grandes setores se destacaram:

Serviços, com saldo de 82.436 vagas (crescimento de 0,3%);

Comércio, com 25.592 novos empregos (alta de 0,2%).

Os números reforçam a importância das políticas econômicas, como a ampliação de investimentos do governo Lula, os programas de crédito produtivo e o fortalecimento dos pequenos negócios, que têm impulsionado especialmente os setores que mais empregam no país.

No recorte por estado, 21 das 27 unidades federativas apresentaram saldos positivos, com destaque para:

São Paulo: +18.456

Distrito Federal: +15.467

Pernambuco: +10.596

Emprego com mais inclusão: mulheres e jovens lideram contratações
Um dos aspectos mais marcantes do mês foi o caráter inclusivo da geração de empregos:

Mulheres tiveram mais que o triplo das contratações líquidas dos homens: 65.913 x 19.234, impulsionadas pelo setor de serviços.

Jovens de 18 a 24 anos lideraram as admissões, com 80.365 vagas.

Adolescentes até 17 anos registraram 23.586 contratações.

No total, jovens representaram 122% do saldo líquido, compensando desligamentos em faixas etárias mais altas — um indicador de renovação do mercado de trabalho.

Todos os cinco grandes grupos econômicos tiveram saldos positivos:

Serviços: +961.016 (4,2%)

Indústria: +305.641 (3,4%), com destaque para alimentos (+75.252)

Comércio: +218.098 (2,0%)

Construção: +214.717 (7,5%)

Agropecuária: +101.188 (5,6%)

Os resultados refletem a combinação entre a retomada das obras do PAC, incentivos à indústria, expansão do crédito e políticas de inclusão promovidas pelo governo Lula.

Salários em alta reforçam recuperação da renda
O salário médio real de admissão também apresentou evolução. Em outubro, o valor chegou a R$ 2.304,31, um crescimento de 0,8% em relação a setembro e de 2,4% na comparação anual.

Os dados confirmam a recuperação gradual da renda, em consonância com a política de valorização do salário mínimo e com o controle da inflação — pilares estratégicos do governo Lula para fortalecer o poder de compra das famílias e movimentar a economia.

De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a desaceleração na criação de vagas está diretamente ligada à política de juros do Banco Central, que manteve elevada a taxa básica da economia, a Selic. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro do ano passado, foi elevada para 15% ao ano.

“Venho chamando a atenção desde maio ou junho para a necessidade de o Banco Central, que tem a responsabilidade de monitoramento e das decisões de aumento, manutenção ou redução da taxa Selic, olhar com atenção, pois a economia entraria num processo de desaceleração. O problema é que, se você vai desacelerando, uma hora o carro vai parar”, afirmou o ministro.

Para Marinho, o Banco Central precisa rever as taxas de juros.

“Há um grande entendimento de que isso está inibindo o ritmo dos investimentos. Existem investimentos comprometidos por parte das empresas que desaceleram por conta dos juros. É hora mais que urgente de o Banco Central ter a sensibilidade de entender que esse processo é necessário”, completou.

Com quase 49 milhões de empregos formais, o Brasil encerra outubro reafirmando o impacto das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento social e econômico. Os indicadores mostram que o país segue em trajetória de crescimento.

Texto originalmente publicado pelo site do PT e replicado aqui