Brasil de volta ao mapa da esperança: Insegurança alimentar é a menor da história

Dados do IBGE confirmam sucesso das políticas do governo, que livrou mais 2,2 milhões de lares da fome em 2024. Resultado reafirma liderança global do presidente Lula no combate à pobreza

10 out 2025, 12:29 Tempo de leitura: 4 minutos, 1 segundo
Brasil de volta ao mapa da esperança: Insegurança alimentar é a menor da história
Foto: Roberta Aline (MDS)

O Brasil celebra uma vitória histórica na luta contra a fome e a insegurança alimentar, reafirmando, mais uma vez, a liderança global do presidente Lula no combate à fome e à miséria. Dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (PNADc), revelam uma queda expressiva nos índices de insegurança alimentar no país. Em 2024, 2,2 milhões de lares brasileiros saíram dessa condição, resultado que pavimenta o caminho para o país superar completamente a fome.

A pesquisa do IBGE aponta que a proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar recuou de 27,6% em 2023 para 24,2% em 2024. Mais impactante ainda é a redução da insegurança alimentar grave, que caiu de 4,1% para 3,2%, o que corresponde a 2 milhões de pessoas a menos em situação de fome, um marco que iguala o recorde histórico de 2013, quando o país vivia sob a gestão do Partido dos Trabalhadores.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comemorou os resultados, destacando a rapidez da recuperação. “Em 2025, o Brasil celebra duas conquistas históricas: a saída do Mapa da Fome e a redução da insegurança alimentar grave ao menor nível da série histórica do IBGE”, afirmou o ministro.

Saída do Mapa da Fome em tempo recorde
Ele destacou ainda o fato de as políticas integradas do governo Lula terem retirado o Brasil do Mapa da Fome da ONU em tempo recorde.“Levamos dois anos para reconquistar uma marca que, no passado, levou dez anos (2003-2013) de construção de políticas públicas para ser alcançada. Precisou o presidente Lula voltar para reconstruir o país e melhorar a vida do povo”, assinalou o ministro.

De acordo com o IBGE, a melhora é percebida em quase todas as regiões do país, tanto em áreas rurais quanto urbanas, e em todos os níveis de insegurança alimentar – leve, moderada e grave.

Plano Brasil Sem Fome: estratégia vencedora
A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, atribui o sucesso ao Plano Brasil Sem Fome, lançado em 2023. “O Brasil aprendeu a enfrentar a fome. A forte redução da insegurança alimentar no primeiro ano de governo mostrou que o país construiu uma estratégia emergencial e eficiente de redução da fome. O Plano Brasil Sem Fome, lançado em 2023, consolidou essa estratégia”, explicou Burity.

Composto por 80 ações e mais de 100 metas, o Plano Brasil Sem Fome atua em diversas frentes, incluindo o aumento da renda disponível para a compra de alimentos, a inclusão em políticas de proteção social, a ampliação da produção e do acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis, e a mobilização da sociedade e de outros poderes para a erradicação da fome. Essa abordagem multifacetada tem sido a chave para a reconstrução de um país mais justo e igualitário, uma das obsessões do presidente Lula.

Caminho para superação das desigualdades é a inclusão
Os avanços são palpáveis, mas um país cuja população de baixa renda foi deixada à própria sorte nas filas do osso pelo governo Bolsonaro ainda tem muitos desafios pela frente. A pesquisa do IBGE também revela que desigualdades persistem. Regiões como Norte (37,7%) e Nordeste (34,8%) ainda apresentam as maiores proporções de insegurança alimentar. Mulheres (59,9%) e pessoas pardas (54,7%) continuam sendo as mais afetadas pela insegurança alimentar nos domicílios. Além disso, a renda per capita de até um salário mínimo concentra a maior parte dos lares em situação de vulnerabilidade.

Os dados reforçam a importância do compromisso do governo em manter e aprofundar as políticas sociais e econômicas aplicadas nos últimos anos. A redução da insegurança alimentar não é apenas um número, mas a prova de que, com compromisso e investimento social, é possível transformar a realidade e garantir que o alimento chegue à mesa de todos os brasileiros e brasileiras, e a preços acessíveis.

E o resultado não poderia vir em melhor hora: nesta segunda-feira (13), o presidente Lula estará em Roma, na Itália, da abertura do Fórum Mundial da Alimentação 2025, principal evento anual da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A participação do Brasil será mais uma oportunidade para o presidente Lula consolidar sua agenda global de combate à miséria, por meio da Aliança Global contra a Fome.

Texto originalmente publicado pelo site do PT Nacional.