Moradores da Favela do Moinho vão receber moradias gratuitas do governo Lula

O acordo firmado entre os governos federal e estadual prevê que cada família poderá escolher um novo imóvel de até R$ 250 mil

27 jun 2025, 18:56 Tempo de leitura: 1 minuto, 49 segundos
Moradores da Favela do Moinho vão receber moradias gratuitas do governo Lula

O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) celebrou a conquista histórica dos moradores da Favela do Moinho, no centro de São Paulo. Na quinta-feira (26), o presidente Lula esteve na comunidade para anunciar um projeto que garante moradia digna às cerca de 900 famílias que vivem na região.

A Favela do Moinho é a última grande ocupação no centro da capital paulista. Localizada ao lado das linhas 7-Rubi e 8-Diamante, a área será desativada para a construção de um parque estadual. O terreno pertence à União, e sua cessão foi negociada com o governo estadual.

“É uma conquista importante. Essas famílias não precisarão desembolsar nada, todo o valor necessário para comprar um novo imóvel será subsidiado. Agora, com respeito e dignidade, que elas merecem, graças ao presidente Lula”, afirmou Zarattini.

Os moradores exigiam um acordo na modalidade “chave por chave”, ou seja, só deixariam o local com a garantia de uma nova moradia. Em maio, após denúncias de violações de direitos, o governo federal interveio diretamente.

Casa própria: O acordo firmado entre os governos federal e estadual prevê que cada família poderá escolher um novo imóvel de até R$ 250 mil. Desse total, R$ 180 mil serão pagos pelo governo federal e R$ 70 mil pelo estado. Além disso, será concedido um auxílio-aluguel de R$ 1.200 até que as famílias adquiram um novo imóvel.

Zarattini destacou que o avanço só foi possível graças à mobilização e resistência dos próprios moradores. “Moradia é um direito. O povo do Moinho resistiu e venceu. O presidente Lula está garantindo moradia digna para todos”, disse.

O parlamentar também criticou a postura do governador Tarcísio de Freitas durante o processo de remoção, iniciado em 22 de abril. A operação foi marcada por forte presença policial, protestos e denúncias de violência e falta de diálogo com a comunidade. “O governador tratou os moradores com descaso e truculência. Só houve avanço após a intervenção do governo federal”, declarou.

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