O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra o ano de 2023 com 54% de aprovação de seu trabalho à frente da Presidência da República, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira (20). Nesta sexta rodada de avaliação, levantamento realizado a cada dois meses deste ano pelo instituto apontou que a aprovação do presidente Lula oscilou entre 51% e 60%.
A análise da pesquisa mostra que o Nordeste foi a região em que o trabalho de Lula foi mais bem avaliado, com 70% de aprovação, seguido por Centro-Oeste/Norte (51%), Sudeste (49%) e Sul (46%), única região em que a desaprovação (51%) foi superior à aprovação.
Segundo a Quaest, ao analisar a avaliação geral do governo Lula, 22% dos entrevistados classificaram como ótimo e 43% como bom. Ou seja, uma avaliação positiva de 65%. Regular positivo foram 29% e regulara negativo, 5%.
A análise por renda familiar mostra que a avaliação positiva do governo é maior entre a população de renda mais baixa e menor na de renda mais alta. Para os que ganham até dois salários mínimos (R$ 2.640), a aprovação é de 45% dos entrevistados. Para os que ganham de dois a cinco salário mínimos (R$ 6.600), o índice cai para 34%. Acima desse valor, a avaliação do governo passa a ser negativa, com 43%, e positiva com 28%.
A Quaest também considerou a avaliação do governo a partir do voto no segundo turno das eleições de 2022. Entre os que votaram em Lula, o governo tem 69% de aprovação positiva. Já entre eleitores de Bolsonaro, 66% classificaram a atuação como negativa e 5% como positiva.
A analisar o primeiro ano do governo Lula, 88% dos entrevistados disseram que não se arrependem do voto. Em relação ao voto do segundo turno das eleições de 2022, o mesmo cenário se mantém com os eleitores de Lula (92%) e Bolsonaro (93%) não registrando arrependimento do candidato que votou.
A pesquisa avaliou também os maiores acertos do governo Lula. Entre as ações mais citadas pelos entrevistados estão:
Recriação do Minha Casa, Minha Vida (7%)
Aumento do valor do Bolsa Família (7%)
Bolsa de R$ 200 e uma poupança de R$ 1 mil para estudantes não abandonarem o ensino médio (6%)
Programa Farmácia Popular (6%)
Programa Desenrola Brasil (6%)
Renegociação de dívidas dos estudantes do Fies (4%)
Lei de igualdade salarial entre homens e mulheres (4%)
Programa de escola em tempo integral (4%)
Política de aumento do salário mínimo acima da inflação (3%)
Lançamento do novo Plano Safra (3%)
Relançamento do Mais Médicos (3%)
Programa de isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 2.640 (3%)
Resgate dos brasileiros na Faixa de Gaza (4%)
Lançamento do Novo PAC (2%)
Aumento de imposto para compra de armas (2%)
Apoio contra enchentes no Rio Grande do Sul (2%)
Novo arcabouço fiscal (1%)
Texto originalmente publicado no site PT na Câmara.