Os preços da gasolina e do diesel atingiram nos postos, na semana passada, os maiores valores do ano, de acordo com levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo). São quatro semanas consecutivas de aumento dos preços nas bombas. O brasileiro pagou, em média, R$ 5,833 entre 18 e 24 de julho. Esse valor é 27,8% superior ao da primeira semana do ano. Mas, nesta segunda (26), o preço médio da gasolina já chega a R$ 6,003 no Brasil, segundo a Triad Research.
Em 2015, último ano dos governos do PT, o preço médio do litro da gasolina – um dos principais motivos de críticas por parte da imprensa e dos apoiadores do golpe de 2016- era de R$ 3,343. Desde então, houve aumento de 79,5%. Somente neste ano, o governo Bolsonaro proporcionou ao brasileiro um aumento de 25% no preço do diesel (que atingiu a marca de R$4,748), de 31% no da gasolina e de mais de 60% no do etanol.
Desde o golpe de 2016, a política adotada pela Petrobras para definir o preço dos combustíveis brasileiros é a dolarização. Reajustar a gasolina, o diesel e o gás de cozinha de acordo com o preço internacional do petróleo e a cotação do dólar serve a prioridades que não são o povo brasileiro – uma vez que esses mesmos combustíveis são produzidos no Brasil.
Nas palavras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “não tem explicação a gasolina estar equiparada ao preço internacional. Você poderia fazer isso se o Brasil fosse um país importador de gasolina, se fosse dependente de petróleo. O país é autossuficiente”. Enquanto para Bolsonaro quanto mais alta a gasolina, melhor, Lula sempre reforça o papel da Petrobras no desenvolvimento do país, em especial do Nordeste. Para o presidente, a Petrobras não deve ser tratada apenas como uma empresa de prospecção de petróleo, mas como uma alavanca de oportunidades de geração de riqueza ao país, uma vez que sempre foi um patrimônio do povo brasileiro.
Matéria publicada originalmente no site Lula e replicada neste canal.