“Faz o L!”: país gerou 180.395 postos de trabalho em janeiro, o dobro do mesmo mês em 2023

Dados do MTE mostram também que salário real de admissão subiu para R$ 2.118,33 em janeiro, uma alta de R$ 69,24 em comparação com dezembro de 2023

15 mar 2024, 16:49 Tempo de leitura: 1 minuto, 50 segundos
“Faz o L!”: país gerou 180.395 postos de trabalho em janeiro, o dobro do mesmo mês em 2023
Carteira de trabalho digital.

Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) relativos a janeiro foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva: o saldo de empregos do mês foi de 180.395 postos de trabalho, resultante de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos no período. O saldo positivo foi verificado em 25 das 27 unidades da federação.

O resultado do mês ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de criação líquida de 90.000 empregos, e representou o dobro do saldo positivo de 90.031 de janeiro de 2023.

Em janeiro, o estoque total recuperado para o CAGED foi de 45.697.670 postos de trabalho, ficando positivo em 4 dos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas com saldos positivos no mês.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, comemorou o resultado nas suas redes sociais.

O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 80.587 postos formais de trabalho (+0,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 47.352 postos no mês.

O segundo maior gerador de postos de trabalho foi a Indústria, com saldo de 67.029 postos formais de trabalho (+0,8%), seguido da Construção Civil, saldo de 49.091 (+1,8%) e a Agropecuária, que gerou 21.900 postos de trabalho (+1,2%). O Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com perda de 38.212 postos de trabalho (-0,4%).

Entre as unidades da federação, os maiores saldos ocorreram em São Paulo, com geração de 38.499 postos (+0,3%), com destaque para indústria (+25.249); Santa Catarina, que gerou 26.210 postos (+1,1%), principalmente na indústria (+14.257); e Rio Grande do Sul, com geração de 20.810 postos (+0,8%), principalmente na agropecuária (10.700) e indústria (6.834). Os menores saldos foram registrados no Maranhão, com perda de 831 postos, Pará (-111 postos) e no Acre (-33 postos).

Salários

O salário médio real de admissão foi de R$ 2.118,33 no mês, com um aumento de R$ 69,24 em comparação com o valor de dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Em comparação com janeiro de 2023, o ganho real foi de R$17,17 (0,82%).

Texto originalmente publicado pelo site PT Nacional.