Justiça tributária é prioridade para 2024, diz Zarattini

O parlamentar avaliou como positivo o desempenho do governo Lula no último ano

6 jan 2024, 14:18 Tempo de leitura: 1 minuto, 42 segundos
Justiça tributária é prioridade para 2024, diz Zarattini

Em entrevista a TV Gazeta, o vice-líder do governo no Congresso Nacional, deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), fez um balanço sobre as conquistas do governo e as metas para 2024. O parlamentar destacou a aprovação da Reforma Tributária, o retorno dos programas sociais e o pagamento de R$ 91 bi em precatórios deixados por Bolsonaro como importantes avanços econômicos do governo no último ano. 

O parlamentar avaliou como positivo o desempenho do governo Lula no último ano e destacou que o governo sempre se colocou aberto a negociações. “Nós temos no Brasil, um governo de centro-esqueda e um Congresso majoritariamente de direita. O que o governo fez foi abrir uma ampla negociação para que as pautas fossem aprovadas, como por exemplo a Reforma Tributária e outros projetos que recompuseram a receita”, afirmou.

Zarattini destacou que o governo está aberto para negociações sobre a PEC da Desoneração da Folha de Pagamento e discussões sobre o Marco Temporal, pautas que tiveram seus vetos derrubados pelo Congresso. “Há disposição do governo em buscar uma negociação que defenda os interesses dos indígenas e dos agricultores quanto ao Marco Temporal […] Quanto a PEC  da Desoneração,  vale lembrar que o Bolsonaro teve um veto derrubado sobre o tema, a diferença é que ele deixou pra lá, enquanto Lula e Haddad estão trabalhando em uma proposta para ser discutida com o Congresso e reorganizar as fontes de financiamento da previdência social”.

Prioridades para 2024: Carlos Zarattini destacou que em 2024 a prioridade do governo é a regulamentação da Reforma Tributária e a Reforma do Imposto de Renda para garantir justiça tributária para o brasileiro. “Não é possível que a classe média tenha uma carga tributária de impostos tão alta. Precisamos redistribuir essa carga. Vamos ter um grande debate para garantir uma tributação mais justa, quem tem pouco, paga pouco e quem tem muito, paga muito”, frisou.

Assista a entrevista completa: