A redução das taxas de juros no Brasil é um dos principais compromissos de governo do presidente Lula. A pauta tem apoio irrestrito do vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, deputado federal Carlos Zarattini (PT/SP) que reconhece a importância dessa redução para que haja crescimento econômico do país e garantia de recursos para áreas essenciais como Educação e Saúde.
“É um verdadeiro absurdo 13,75% de taxa Selic [Sistema Especial de Liquidação e de Custódia]. Selic é a taxa do Banco Central para cobrar os juros da dívida do governo. Todas as taxas de juros têm como referência esse valor base. Quando esse valor aumenta, disparam as taxas de juros para os consumidores e para as empresas. Quem ganha com isso? Os aplicadores de recursos financeiros. Quem perde com isso? O povo e as empresas”, explica o parlamentar.
Zarattini destaca que desde que Lula assumiu a presidência da República, as taxas de juros registraram queda considerável. “Era mais de 8% ano passado e, agora, está em 4%. Isso já poderia ser motivo suficiente para o Banco Central mudar sua política de juros. Acontece que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nomeado por Bolsonaro, não está nem aí para os problemas enfrentados pelo povo brasileiro. Ele quer simplesmente favorecer a especulação e prejudicar o projeto econômico do presidente Lula, prejudicar o Brasil”, acrescenta o deputado.
Projeto de Lei Fiscal permite crescimento do país – Zarattini ressalta que o projeto de Lei Fiscal que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou permite investimentos no Brasil, garante recursos para Saúde, Educação, Previdência, para programas sociais como Bolsa Família e assegura equilíbrio econômico do país.
“Não vai prejudicar em nada as finanças públicas. Por isso, nós vamos continuar lutando para baixar os juros. Nós queremos que o povo possa consumir mais, que as empresas, principalmente as micro e pequenas, possam ter capital de giro, ter recursos para continuar com seus negócios e que o governo brasileiro pague menos juros para o seus credores e, assim, sobre mais dinheiro para investir naquilo que interessa ao Brasil, como a melhoria da nossa infraestrutura com portos, aeroportos, ferrovias e estradas. Essa é a nossa luta”, enfatizou Zarattini.
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