Salário mínimo é uma vergonha e Bolsonaro não faz nada para mudar

Economista, formado pela USP, Zarattini lembrou que o salário mínimo atual é um dos menores desde o fim da ditadura militar no Brasil e alertou ainda que a crise econômica no país poderia ser minimizada se houvesse uma política de valorização do salário mínimo.

26 maio 2022, 14:09 Tempo de leitura: 1 minuto, 31 segundos
Salário mínimo é uma vergonha e Bolsonaro não faz nada para mudar
Arquivo/Câmara dos Deputados

Em discurso no plenário da Câmara, o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu a volta de uma política que valorize salário mínimo que garanta a sobrevivência dos trabalhadores brasileiros. Segundo o parlamentar, muitos já não conseguem colocar comida na mesa de suas famílias em razão do aumento nos preços de itens básicos.

Economista, formado pela USP, Zarattini lembrou que o salário mínimo atual é um dos menores desde o fim da ditadura militar no Brasil e alertou ainda que a crise econômica no país poderia ser minimizada se houvesse uma política de valorização do salário mínimo.

“Essa política precisa ser recuperada, porque, exatamente, o motor do crescimento econômico, do desenvolvimento, do consumo, tanto para a indústria, como para os serviços, comércio e para a agricultura, é o dinheiro no bolso do povo e o governo está tirando dinheiro do bolso do povo. Nós precisamos impedir isso e recuperar o salário”, declarou Zarattini.

Para finalizar, o parlamentar reforçou que “Não existe nenhuma possibilidade de progresso neste País sem a valorização do salário mínimo que garante condições básicas de sobrevivência para milhões de brasileiros que estão trabalhando” e manifestou seu apoio a aprovação do pagamento de 14º salário para aposentados e pensionistas do INSS e que seriam contemplados com a valorização do salário mínimo.

“Os aposentados e pensionistas do INSS estão sofrendo e reivindicam, por conta dessa queda do salário mínimo, o décimo quarto salário, que precisa ser votado aqui nesta Casa. Eles já não podem mais esperar.”

Clique o vídeo e assista o discurso completo: