Adriano da Nóbrega foi apontado como chefe de uma milícia e suspeito de fazer parte do esquema de “rachadinha” no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL).
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Políticos repercutiram hoje uma gravação revelada, na qual a irmã de Adriano da Nóbrega acusa o Palácio do Planalto de trocar cargos comissionados pela morte do ex-policial militar.
Adriano da Nóbrega foi apontado como chefe de uma milícia e suspeito de fazer parte do esquema de “rachadinha” no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL).
No áudio, feito dois dias após a morte dele em fevereiro de 2020, Daniela Magalhães da Nóbrega diz que o irmão “era um arquivo morto”. “Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso. Foi um complô mesmo”, fala.
Segundo a reportagem, a gravação foi autorizada pela Justiça e Daniela não é acusada de envolvimento nos possíveis crimes do irmão.
“É estarrecedor, um bando de milicianos usando de qualquer meio para eliminar que não interessa mais pra eles. Não é um governo, é uma quadrilha”, disse o deputado federal Ivan Valente (PSOL).
O pré-candidato à Câmara Guilherme Boulos (PSOL) disse que o caso poderia ser uma “queima de arquivo” e apontou envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Irmã de miliciano ligado a Bolsonaro fala que o governo ofereceu cargos em troca de seu assassinato! ‘Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele’. O Presidente da República é acusado de ser mandante de homicídio!”, escreveu.
QUEIMA DE ARQUIVO: Irmã de miliciano ligado a Bolsonaro fala que o governo ofereceu cargos em troca de seu assassinato! “Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele”. O Presidente da República é acusado de ser mandante de homicídio!
“Um governo miliciano é capaz de tudo, até de queima de arquivo”, comentou Carlos Zarattini, deputado federal (PT).
Gravíssimo! Segundo Folha de São Paulo, Planalto pode ter oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-PM, Adriano Nóbrega. Um governo miliciano é capaz de tudo, até de queima de arquivo.
— Zarattini (@CarlosZarattini) April 6, 2022
“Adriano era amigo dos Bolsonaro e suspeito de participar de esquema no gabinete de Flávio. Investigação Já!”, disse o deputado federal (PSB) Alessandro Molon.
QUEIMA DE ARQUIVO? Uma irmã de Adriano da Nóbrega acusa o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão, mostra reportagem da @folha. Adriano era amigo dos Bolsonaro e suspeito de participar de esquema no gabinete de Flávio. Investigação Já!
— Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) April 6, 2022
O senador Humberto Costa (PT) falou que a gravação “levanta suspeita de envolvimento de Bolsonaro e seus filhos na morte do ex-PM Adriano Nóbrega”.
GRAVÍSSIMO! A viúva do ex-PM Adriano da Nóbrega,
— Humberto Costa (@senadorhumberto) April 8, 2022
confirmou, em gravação realizada pela Polícia Civil, que o agora senador Flávio Bolsonaro manteve como funcionária fantasma a ex-mulher de Adriano. O ex-PM atuava na milícia e mantinha proximidade com a família Bolsonaro. pic.twitter.com/5IRs8e05hB
“A que interessaria calar o miliciano, que tinha a mãe lotada no gabinete do filho do presidente?”, questionou a deputada federal Natália Bonavides (PT).
Grave! Polícia Civil/RJ revela denúncia de que Palácio do Planalto ofereceu cargos comissionados pela morte do miliciano Adriano Nóbrega. A que interessaria calar o miliciano, que tinha a mãe lotada no gabinete do filho do presidente?
— Natália Bonavides (@natbonavides) April 6, 2022
Matéria publicada originalmente no site O Segredo e replicada neste canal.