Bolsonaro e Guedes assaltam bolso do povo: cesta básica passa de R$ 700

Com Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, o Brasil desce a ladeira em carro desgovernado rumo ao desastre. Com a inflação completamente fora de controle e a economia paralisada, a população mais vulnerável é a mais atingida pela erosão de seu poder de compra.

9 nov 2021, 17:23 Tempo de leitura: 2 minutos, 37 segundos
Bolsonaro e Guedes assaltam bolso do povo: cesta básica passa de R$ 700

Reajustes são puxados por altas na batata, tomate, café, óleo de soja e açúcar. Segundo Dieese, com deterioração do poder de compra, mínimo deveria ser R$ 5.886,50 para uma famílias de quatro pessoas

Com Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, o Brasil desce a ladeira em carro desgovernado rumo ao desastre. Com a inflação completamente fora de controle e a economia paralisada, a população mais vulnerável é a mais atingida pela erosão de seu poder de compra. Se, de um lado, nas ruas cheirosas da Faria Lima, bancos registram lucros bilionários, de outro, dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam que o valor da cesta básica ultrapassou R$ 700. O reajustes foram detectados em 16 cidades, de acordo com o instituto. Em um ano, o item essencial já acumula alta de mais de 30% no país.

“A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85)”, relata nota à imprensa do Dieese. “Entre as capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta tem algumas diferenças em relação às demais cidades, Aracaju (R$ 464,17), Recife (R$ 485,26) e Salvador (R$ 487,59) registraram os menores custos”.

O instituto comparou ainda o salário mínimo líquido, contabilizado após o desconto da Previdência Social, de cerca de 7,5%, com o preço do item essencial. A conclusão: Em outubro, o trabalhador comprometeu, em média, 58,35% do salário líquido para comprar  alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em setembro, o percentual foi de 56,53%.

Os reajustes foram puxados pelas altas da batata, do tomate, do pó de café, do óleo de soja e do açúcar. O quilo do tomate, por exemplo, chegou a ter uma alta de 55,54% em Vitória (ES).

Com Lula e Dilma, salário teve 77% de aumento real

Pelos cálculos do Dieese, levando-se em conta o valor mais alto cobrado por uma cesta básica no país, o salário mínimo deveria ser de R$ 5.886,50 para que uma família viva com dignidade. O valor equivale a 5,35 vezes o atual piso, de R$ 1.100. O cálculo é feito considerando uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

Quando Lula assumiu a Presidência em janeiro de 2003, o salário mínimo era R$ 200. 13 anos depois, o mínimo chegava a R$ 880, indicando um aumento de 97,2% sobre o valor atualizado de 2003. Em média, o salário mínimo teve 77% de aumento real. 

Lula transformou a valorização do salário mínimo em lei, fruto de construção conjunta com os movimentos sindicais. A lei garantia garantia o reajuste real do salário mínimo por meio de sua correção a partir da variação do PIB do ano anterior somada ao repasse da inflação do período.

Da Redação, com Dieese e Lula.com.br

Matéria publicada originalmente no site Partido dos Trabalhadores e replicada nesse canal.