Prorrogação do auxílio emergencial é a nossa prioridade, afirma Zarattini

Um dos maiores articuladores pela aprovação da proposta na Câmara é o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), que já foi líder da Bancada, e hoje é líder da Minoria no Congresso. Segundo ele, a crise econômica deve se intensificar nos próximos meses e o auxílio será determinante na proteção social aos mais pobres.

17 jun 2020, 18:20 Tempo de leitura: 1 minuto, 44 segundos
Prorrogação do auxílio emergencial é a nossa prioridade, afirma Zarattini

A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados apresentou proposta que prevê prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 por 12 meses. Segundo dados do Ministério da Cidadania, o auxílio emergencial já foi pago para mais de 53 milhões de pessoas em vulnerabilidade social.

Um dos maiores articuladores pela aprovação da proposta na Câmara é o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), que já foi líder da Bancada, e hoje é líder da Minoria no Congresso. Segundo ele, a crise econômica deve se intensificar nos próximos meses e o auxílio será determinante na proteção social aos mais pobres. “Agora, o Brasil vai enfrentar uma forte crise econômica. Será necessário que o auxílio continue sendo pago pelo governo por mais 1 ano porque o desemprego no Brasil vai aumentar consideravelmente e é essencial que a população possua condições mínimas de sobrevivência”.

Formado em economia na USP, Zarattini destacou que o auxílio emergencial pago pelo governo federal também é uma medida de incentivo às micro e pequenas empresas. “O dinheiro precisa circular na economia. Pagando o auxílio, o consumo é estimulado e os pequenos comércios terão garantia de sobrevivência nesse momento de grave crise econômica. Se a gente quiser manter as economias locais funcionando e o povo tendo o que comer, é necessário que o pagamento do auxílio seja prorrogado”.

Governo Federal quer prorrogar por 2 meses – Zarattini criticou ainda a decisão do governo de prorrogar por apenas dois meses o benefício e a intenção de reduzir para R$ 300 a parcela. “Não venham Bolsonaro e Paulo Guedes quererem reduzir ainda mais do auxílio e prorrogar por dois meses. Isso não resolve o problema. A solução é ampliar por 12 meses”.

Renda mínima – O parlamentar também vem defendendo que o Congresso debata a implementação de um programa de Renda Básica Universal, nos moldes do projeto proposto pelo vereador por São Paulo, Eduardo Suplicy (PT-SP).