Fome, inflação, desemprego, mortes… O país não aguenta mais quatro anos de Bolsonaro
1. Fez pouco caso da pandemia e deixou quase 700 mil morrerem
Bolsonaro chamou a Covid-19 de gripezinha, fez campanha contra o isolamento e deixou de comprar vacinas quando podia. Assim, o Brasil teve quase 700 mil mortes até agora. E a pandemia foi pior aqui do que no resto do mundo. Com menos de 3% da população mundial, o Brasil acabou tendo mais de 10% das mortes.
2. Deixou a fome voltar. E não é culpa da pandemia
Bolsonaro governa para os ricos e não está nem aí para os pobres. Resultado: 33 milhões de pessoas passando fome e 127 milhões (60% da população) sem ter certeza de que comerão as três refeições todos os dias. E a culpa não é da pandemia, como mostra o vídeo abaixo.
3. Inflação geral acima de 10% e de comida a quase 15%
O governo Bolsonaro conseguiu fazer a inflação explodir mesmo com o povo sem dinheiro. Desde setembro de 2021, a inflação está acima de 10%. E a inflação dos alimentos é ainda pior, com alta de 14,72% em 12 meses. Já a cesta básica tem itens que subiram mais de 66%, como a batata e o leite.
4. Gasolina, diesel, gás de cozinha e conta de luz nas alturas
A inflação é culpa de Bolsonaro, que não teve coragem de baixar os preços que são responsabilidade do governo. Assim, enquanto ganhava cada vez menos, o brasileiro pagou cada vez mais pelos combustíveis, pelo gás e pela luz.
Com Bolsonaro, o diesel subiu 203%, a gasolina, 169,1% e o gás, 119,1%, até junho de 2022. Já o salário mínimo, só subiu 21,4% (menos que a inflação).
5. Reduziu o salário mínimo
Bolsonaro reduziu o salário mínimo, dando reajustes abaixo da inflação. Vai terminar o mandato sendo o primeiro presidente em 30 anos a fazer isso. Com o PT, o salário mínimo subiu 74% acima da inflação.
6. Quase 80% das famílias estão endividadas
Bolsonaro fez com que o endividamento no Brasil batesse recorde. Hoje, 78% dos brasileiros têm alguma dívida, 29% já estão com alguma conta atrasada. A situação é pior para as mulheres, especialmente as mães que cuidam dos filhos sozinhas. 70% dos endividados no país são mulheres.
7. Trabalhadores entre o desemprego e a informalidade
Enquanto Lula e Dilma criaram quase 21 milhões de empregos com carteira assinada (veja gráfico), Bolsonaro mantém o desemprego nas alturas e faz o povo se virar na informalidade. Em julho de 2022, havia 10,6 milhões de desempregados (sendo 7,6 milhões de jovens com menos de 30 anos). E 40% das pessoas com trabalho não tinham carteira assinada.
8. Comércio e indústria em crise
Sem dinheiro no bolso, o trabalhador para de comprar e a economia anda para trás. Hoje, a indústria brasileira fatura 22,5% menos do que faturava quando Dilma Rousseff era presidente, segundo a CNI. No comércio, as vendas vem caindo mês a mês, com redução nos dois últimos meses medidos (maio e junho), de acordo com o IBGE.
9. Juros não param de crescer
E, diante de todo esse caos, o governo Bolsonaro insiste na política neoliberal e aumenta juros com a desculpa de que isso vai abaixar a inflação. Com a Selic a 13,75%, o Brasil tem os juros reais mais altos do mundo. Quem ganha são os bancos, que apertam os brasileiros no cartão de crédito e no cheque especial.
10. E o brasileiro nunca pagou tanto imposto!
Bolsonaro se elegeu prometendo isentar do imposto de renda quem ganhasse até 5 salários mínimos. Nunca cumpriu a promessa e fez pior: gerou a maior defasagem da tabela do IR (veja gráfico). Com isso, cada vez mais brasileiros entram na lista de quem é obrigado a pagar imposto.
Matéria publicada no site Partido dos Trabalhadores