Monopólio do gás de cozinha: Zarattini pressiona CADE contra fusão de Ultragaz e Supergasbras

Segundo Zarattini, a união vai significar aumento de preço, desemprego e causará impactos na economia popular

20 jun 2023, 18:05 Tempo de leitura: 1 minuto, 47 segundos
Monopólio do gás de cozinha: Zarattini pressiona CADE contra fusão de Ultragaz e Supergasbras

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai decidir nos próximos meses se autoriza o consórcio entre as empresas Supergasbras e Ultragaz, que atuam como engarrafadoras e distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP). O deputado federal Carlos Zarattini (PT/SP) solicitou nesta terça-feira, 20, durante audiência com o Superintendente-Geral do Cade, Alexandre Barreto, que órgão atue no sentido de impedir a fusão entre as empresas.

Segundo Zarattini, a união vai significar aumento de preço, desemprego e causará impactos na economia popular. “Essas empresas vão dominar 70% do mercado de botijão de gás. É um consórcio que vai aumentar a concentração no setor de distribuição. E o Cade não faz absolutamente nada. É um verdadeiro crime contra o consumidor. Lutamos tanto para baixar o preço do gás de cozinha para agora acabarem com a concorrência. É um absurdo e vamos lutar contra”.

Auxílio Gás –
O parlamentar acrescentou ainda que quando propôs a lei que criou o auxílio-gás foi justamente para ajudar as famílias de baixa renda que vinham sofrendo com os sucessivos reajustes no valor do gás de cozinha durante o governo de Bolsonaro. “Fizemos o auxílio gás e agora queremos que o mercado da venda do gás seja desconcentrado. Queremos que mais empresas possam vender o gás engarrafado para população, por um preço mais acessível”, pontuou.

Câmara já discutiu fusão – Em maio deste ano, Zarattini presidiu Audiência Pública, solicitada pelo próprio parlamentar, na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para tratar sobre a fusão entre a Supergasbras e a Ultragaz. Na ocasião foram ouvidos representantes das duas empresas, representantes dos trabalhadores do comércio de minérios e derivados de Petróleo. O líder sindical Valter Adalberto chegou a classificar a união das empresas como “nefasto” e ressaltou ainda que deverá causar a demissão de trabalhadores.

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